Confira quem ganhou e quem perdeu prestígio com Fernando Diniz em seu 1º mês à frente do Vasco

Fernando Diniz tem mais de um mês de trabalho no Vasco e já é possível ver algumas credenciais do técnico na equipe. A vitória por 3 a 1 contra o São Paulo deixou uma ótima última impressão da evolução do time no período, principalmente depois da pausa para a Data Fifa. Na análise individual, alguns jogadores subiram bastante de produção, especialmente Rayan.

Na pausa para a Copa do Mundo de Clubes, o ge destaca quem ganhou moral com Diniz e teve uma melhora no desempenho, mas também aponta quem não aproveitou as oportunidades ou perdeu prestígio.

Subiram muito de produção

  • Rayan



O atacante marcou três vezes em oito partidas, mas os números não dimensionam o tamanho da evolução de Rayan. O jovem se tornou no melhor jogador da equipe nos jogos recentes. Contra o São Paulo, teve a sua melhor atuação com a camisa do Vasco.

No clássico contra o Fluminense, por exemplo, no qual não marcou, nem deu assistência, o jogador também foi o melhor do Vasco na partida. Ele marcou gols contra o Melgar, na classificação na Sul-Americana, e contra o Operário, na classificação na Copa do Brasil. Tornou-se fundamental no time.

Rayan comemora gol do Vasco sobre o São Paulo — Foto: Ricardo Moreira/Getty Images



  • Paulo Henrique



Antes já era destaque na defesa, mas agora o lateral tem mostrado suas credenciais no ataque cada vez mais desde que Diniz chegou ao Vasco. Com o treinador, já são quatro participações em gols (uma bola na rede e três assistências) em sete jogos. Contra o São Paulo, PH deu dois passes para gols na partida.

Paulo Henrique Vasco Melgar — Foto: Mauro Pimentel/AFP



  • Tchê Tchê



Se o segundo volante titular era uma incógnita antes da chegada de Diniz, Tchê Tchê mostrou que não há mais dúvidas. O meia foi titular em todas as partidas com o novo técnico do Vasco. Os jogos contra São Paulo e Melgar foram os melhores da sequência.

Lanús x Vasco – Diniz e Tchê Tchê – La Fortaleza – Sul-Americana — Foto: Luis ROBAYO / AFP



Outros jogadores merecem menções, como Vegetti, que já marcou cinco vezes em oito jogos com Diniz (todas com os pés). Coutinho fez grande jogo contra o São Paulo, mas oscilou no período. Lucas Freitas se firmou na zaga e recuperou a vaga entre os titulares.

Coutinho reproduz comemoração do ‘Pirata Vegetti ‘ — Foto: Jota Erre/AGIF



Não aproveitaram as chances ou perderam espaço

  • Lemos



O zagueiro uruguaio atuou somente nos acréscimos da vitória contra o Fortaleza. Lemos ficou atrás de João Victor, Lucas Freitas e Luiz Gustavo entre as opções da defesa e não teve espaço ainda com Diniz.

Mauricio Lemos, zagueiro do Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF



  • Garré



O meia argentino atuou durante pouco menos de 30 minutos no segundo tempo da vitória contra o Melgar, na Sul-Americana. Em oito jogos, só saiu do banco nesta partida e não entrou mais com o técnico do Vasco.

Ao ser perguntado sobre Garré há duas semanas, Diniz disse que não conhecia ainda tão bem o jogador. Ele terá a pausa para a Copa do Mundo de Clubes para conhecer melhor.

— No primeiro momento, eu respeitei o que vinha sendo feito. Não é que o Garré não joga comigo, ele não jogava antes. Nos últimos jogos não tinha praticamente entrado. Não posso responder ainda pelo Garré, conheço muito pouco dele.

Duelo contra o Ceará foi o último jogo de Garré como titular do Vasco — Foto: Matheus Lima/Vasco



  • Loide



O atacante angolano recebeu chances contra Fortaleza e Operário, mas no jogo da Copa do Brasil protagonizou a cena polêmica de virar para o banco de reservas e fazer um gesto em direção a Diniz. Desde então, apesar das demonstrações públicas de apoio ao angolano, o técnico não deu mais tantos minutos a Loide. Ele não saiu do banco de reservas contra o Fluminense e entrou somente nos acréscimos das partidas contra o Bragantino e São Paulo.

Fernando Diniz se irrita com Loide Augusto, que ignora chamados e provoca o treinador

Fonte: ge